Boa tarde queridos leitores. Há algum tempo venho pensando no que escrever nesse post. Admito, alguns torturantes minutos, beirando horas foram necessários para eu decidir que, realmente, não sabia o que escrever. Difícil decisão. Mas talvez escrever seja realmente isso... não saber o que escrever. Deixar-se levar pelo que vem em sua mente no momento da escrita.
Mas deixemos as reflexões sobre escrever para outro momento. Desde ontem queria "blogar", mas só hoje veio-me coragem o suficiente. Enfim, aqui estou.
Alguém sabe se, procurando na lista telefônica, conseguiria achar o número de algum guru ou conselheiro? Acho que esse seria fácil... quem sabe, talvez, algum endereço de um biblioteca onde tivesse a "Bíblia das pessoas"? Um livro que mostrasse o maldito por quê de determinadas atitudes. Alguém sabe? Ninguém? Bom, foi o que pensei.
Muitas vezes me pego pensando na instabilidade das pessoas, em como elas são e como agem de acordo com o momento. Viver a vida sem mesmice não significa necessariamente tornar-se egoísta, e tomar atitudes impensadas que possam afetar pessoas importantes ao seu redor. O pior? Quando você é uma dessas pessoas afetadas.
Apesar do esforço dos antropólogos ao estudarem o homem, dos psicólogos (e derivados) ao estudarem o ser humano e da tentativa frustrada de todos em tentar entender o que se passa conosco, a verdade é que dificilmente entenderemos o que é o ser humano em si. Não há como definirmos algo estável, inconstante e variado. É demasiado impossível. Mas será mesmo impossível? Afinal, o ser humano é imcompreendido e incompreensível. E é justamente por esse motivo que não existe o impossível na nossa linguagem. Não há limites.
No entanto, seria, essa falta de limites, um fator positivo ou negativo? Visto que sem limites podemos ir até onde a imaginação e a ciência nos levar. Todavia, essa "liberdade desenfreada" não seria justamente uma futura causa para a nossa extinção?
Talvez seja um exagero da minha parte, não? Afinal, sou apenas mais um ser humano.
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by X.Ford